BRAZÃO
DE ARMAS
O 1º brasão de armas da Vila de
Mourão ficou lavrado na própria pedra que comemora o início das obras da
construção do seu Castelo no ano de 1343, no reinado de D. Afonso IV.
Ainda hoje ali se pode ver, são as
armas de Portugal, 5 escudetes apontados ao centro com cercaduras de 12
castelos, ostentando no interior em ponta, um sol à direita e um crescente à
esquerda.
No decorrer dos tempos, as
primitivas armas de Mourão perderam a cercadura de castelos das armas de
Portugal, ficando as restantes peças heráldicas com a seguinte constituição,
metais, esmaltes e cores: em campo azul 5 escudos de prata com as quinas postas
em cruz apontadas ao centro, tendo o escudo inferior a seu lado direito um sol
de ouro e ao esquerdo um crescente de prata.
O “Crescente” lembra a conquista aos
árabes e o “Sol” a entrada na Cristandade. Essas foram as armas de Mourão na
Monarquia Portuguesa, durante quase sete séculos.
Uma passada vereação da Câmara
Municipal de Mourão, sem dúvida por ignorância histórica, pediu às instâncias
oficiais um brasão para a nossa vila…
Foi-lhe então conseguido o atual
escudo da nossa bandeira: “de azul, com castelo em ouro, lavrado, aberto e
iluminado de negro; em chefe um escudete de prata com as quinas de Portugal,
entre o sol de ouro e um crescente de prata”.
Aí está como Mourão passou a ter
dois brasões: o “Histórico” que se pode ver impresso em muitos dicionários e
enciclopédias, e o “Camarário”, que se encontra no seu estandarte atual. (J.
A. Guerreiro, in “Mouranense”, nº 158).
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